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Home office talvez não seja mais uma escolha, e sim parte fundamental de uma nova cultura para as empresas. Olhando para um dos atores principais dessa relação, uma pesquisa divulgada em 2019 afirma que 82% dos entrevistados gostariam de ter mais tempo para o trabalho remoto.

O fato é que estamos vivendo profundas transformações como sociedade, onde a impermanência tem predominado os nossos dias. Pandemias, crises e incertezas reconfiguram a todo momento o “sistema” em que vivemos. A imprevisibilidade passa a fazer parte de qualquer time, de qualquer empresa, causando grandes impactos na economia, mercado e na forma com que as pessoas irão se relacionar com o trabalho. Até quando iremos reagir ao invés de adaptar?

As empresas são organismos vivos e estamos todos conectados seja qual for o seu modelo: áreas, departamentos, tribos, squads. Cada vez mais uma cultura integradora, colaborativa se faz fundamental para esse processo.

Relações de trabalho baseadas em autonomia, propósito e confiança ajudam pessoas e empresas a implementarem o trabalho remoto. Adotar modelos de gestão muito mais por contexto, do que por controle, independente do tamanho do seu negócio. Fazer com que as pessoas entendam o movimento da sua organização e o seu papel com parte integrante desse organismo mutante.

Ter um olhar atento para as lideranças, desenvolvendo atitudes, comportamento, tornando-os mais presentes e dispostos a apoiar os times, transmitir direcionamento fazem toda a diferença na disseminação dessa cultura officeless.

Adotar um processo de trabalho claro, contar com um conjunto de ferramentas sólidas, realizar onboarding dos colaboradores frente a arquitetura organizacional. Ter uma rotina com os times, cadência, alinhamento, feedback. Estimular a autogestão e autorresponsabilidade.
Além de tudo isso, disposição para testar, corrigir rota quando preciso e fundamentalmente: adaptar em loop.

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