A primeira forma que a humanidade encontrou para transmitir conhecimento foi através da contação de histórias.
Em uma época na qual o papel ainda não existia, muito menos o e-mail, o papo de elevador e nem serviços em nuvem, a cultura era transmitida pela oralidade e lembrada apenas por narrativas envolventes e memoráveis. Desde então, tudo mudou, menos a maneira natural que lembramos das histórias que nos movem, nos tocam e nos fazem refletir.
Ou seja, o famigerado storytelling é algo que existe desde a pré-história, mas a novidade que viemos discutir reside precisamente em como incorporar esse modelo de contação de histórias em um contexto atual.
O poder do storytelling…
Histórias vendem, encantam e aproximam as pessoas, especialmente aquelas com as quais nos identificamos e temos empatia.
Um grande erro das empresas e dos departamentos de marketing é pensar primeiramente em modelos, arcos de história e gatilhos emocionais antes de refletir sobre o que realmente importa: quem você é, com quem você quer falar, quando e onde você está contando a sua história. Sem essas informações, é impossível criar empatia com as pessoas, pois dessa forma criamos narrativas artificiais, inconsistentes e que não atendem às especificidades do contexto da sua conversa.
É tudo sobre os detalhes
Devemos sempre falar de humano para humano, independente de qual técnica de produção de conteúdo. Por isso, saiba as especificidades da sua história, pois nós criamos empatia a partir dos detalhes.
Fale sobre os seus valores, algo cada vez mais importante, sobre a sua proposta de valor, suas paixões e o que te move. Enriqueça a sua narrativa com os detalhes pelos quais você quer ser lembrado.
Uma história sem fim
Existem diferentes plataformas, diferentes audiências, diferentes motivações, mas o que de fato importa é que você continue levando a sua história, valores e detalhes adiante. A história da sua empresa não está acabada, não é um molde pronto a ser aplicado em diferentes contextos. Modifique, otimize e trabalhe para sempre evoluir e contar, com cada vez mais detalhe e paixão, quem você é.
Dessa forma, você irá adaptar esse conteúdo para diferentes canais e descobrir coisas novas cada vez que decidir compartilhar a sua história.
Tenha um objetivo
Existe uma grande diferença entre um elevator pitch e realmente contar quem você é. O primeiro é ótimo para conseguir a atenção do seu interlocutor, o segundo é uma maneira de envolvê-lo e garantir que você será lembrado pelos seus porquês, valores e personalidade.
Por isso é importante modular a sua história de acordo com o meio de comunicação e o objetivo esperado da sua conversa.