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A Grand View Research lançou recentemente o relatório Business-to-Business E-commerce Market Size, Share & Trends Analysis, que apresenta o crescimento exponencial do mercado B2B – segundo o estudo, esse mercado, que era valorizado em USD 6,883.47 bilhões em 2021, tem a projeção de crescimento de 19.7%  ao ano para o período de 2022 a 2030.

Mas o que a pandemia tem a ver com isso?

Por anos, times de vendas e compras eram os responsáveis por gerir o relacionamento com os consumidores. Entretanto, a proliferação da tecnologia trouxe mudanças gigantescas para o mercado de e-commerce B2B e na proposta de valor das empresas, pois agora a necessidade de um fluxo de informação e materiais eficiente ao longo do supply chain se tornou uma grande vantagem competitiva.

Do fim das reuniões presenciais e das lojas fechadas, surgiu a oportunidade de crescimento para quem está surfando o crescimento estratosférico de pedidos online. Apesar do impacto avassalador em diversos setores da economia, a pandemia foi responsável por criar novos hábitos de consumo que valorizam experiências digitais, fomentando um mercado que nunca antes teve tanto potencial. 

Sob esse novo paradigma, o uso da tecnologia se tornou essencial para potencializar a operação digital de e-commerces, oferecendo soluções escaláveis, análises precisas de dados e experiências personalizadas otimizadas pelo uso de inteligência artificial.

Ao que tudo indica, esse é um caminho sem volta e vai gerar impactos profundos em todos os setores, de varejistas tradicionais a fintechs voltadas à tecnologia de pagamentos seguros e flexíveis.

Setores mais impactados

Segundo a pesquisa, o market share global de e-commerce B2B é majoritariamente controlado pelos setores de Casa e Cozinha (avaliado em USD 1,511.13 bilhões em 2021), Eletrônicos e Indústria e Ciência. O crescimento do setor de eletrônicos foi especialmente marcante, com o aumento da demanda por celulares, laptops e wearables ao longo da pandemia.

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Quem compra/quem vende

Com base no tipo de implantação, o estudo segmenta o mercado em modelos orientados aos fornecedores, os orientados aos compradores e aqueles que estão em algum modelo intermediário. O segmento orientado a intermediários dominou o mercado em 2021, registrando uma participação de receita superior a 50,0%. Este modelo regula o comércio entre fabricantes e consumidores. Além disso, libera as empresas, principalmente as MPMEs, do alto custo de desenvolvimento de sites, logística e suporte ao cliente, tornando-se uma escolha popular.

Espera-se também que o modelo de comércio eletrônico business-to-business orientado para fornecedores continue em crescimento, registrando uma taxa de crescimento anual de mais de 15,0% de 2021 a 2030. Esse modelo é a escolha preferida entre empresas regionais que buscam se aventurar em regiões ou países desconhecidos. A Dell Inc. é um exemplo clássico de empresa que implementa o modelo de implantação orientado ao fornecedor. 

Os mercados emergentes

As pequenas e médias empresas também demonstraram um grande potencial de crescimento de 2019 para cá, pois aproveitaram essa mudança tecnológica para expandir seus negócios internacionalmente ao mesmo tempo que reduziram custos operacionais, aumentar a produtividade e vantagem competitiva. 

Geograficamente, é interessante observar a expansão do mercado asiático, que deve ultrapassar a taxa de crescimento anual composta da América do Norte em 16%. Impulsionado pelo desenvolvimento de infraestrutura e crescente número de usuários de internet na região, o mercado deve continuar crescendo em rápida velocidade.

E você, está pronto para embarcar no crescimento do mercado digital B2B?

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