Economia da experiência é a venda de experiências aos clientes. Esse termo foi usado pela primeira vez em um artigo de 1998 de B. Joseph Pine. Ele comenta: ‘’Enquanto os serviços são, basicamente, tempo bem poupado, uma boa experiência é um tempo bem gasto’’.
James Gilmore e Joseph Pine são co-fundadores do Aurora, um centro de estudos para Horizontes Estratégicos em Ohio (EUA), especializado em redesenho de valores para empresas, com a sua natureza no pilar da ‘’economia da experiência’’.
Para simplificar esse termo, aqui vai um exemplo: antigamente as mães preparavam bolos de aniversário do zero, compravam diversos ingredientes separados como ovo, farinha, açúcar e manteiga. À medida que a economia industrial crescia, elas compravam produtos semi prontos e misturados para fazer esse mesmo bolo. Agora, os pais não preparam bolo e nem a festa, eles pagam para terceirizar os serviços e contratam um fornecedor para montar a festa com decoração, comidas e bebidas. Isso é a economia da experiência.
Uma experiência acontece quando uma marca usa intencionalmente os seus serviços como palco e adereços para envolver os seus clientes e proporcionar a eles um evento marcante. Compradores de experiências valorizam o que a marca apresenta ao longo de sua vida, ou seja, eles consideram a proposta de valor da empresa.
Gartner define isso muito bem: “Experiência é a soma de todas as percepções e sentimentos relacionados ao cliente causados pelo efeito único e cumulativo das interações com funcionários, sistemas, canais e produtos de um fornecedor”
Em suas palestras Joseph Pine explica: “Estamos caminhando para uma economia de experiência. Ultimamente, na maioria dos lugares em que falo, sempre cito a Disney, o maior palco de experiências do mundo”. No TED Talks ele fala mais sobre o tema.
A Disney é um ótimo exemplo, uma marca autêntica, ela leva os seus consumidores a realizarem o seu maior sonho de conhecer o maior parque de diversão do mundo, conhecendo personagens animados. Além de proporcionar um tratamento vip a cada visitante no parque.
A Starbucks também domina a experiência. Eles não vendem só café, eles oferecem espaço aconchegante, com poltronas confortáveis, internet de graça, e a cereja do bolo, ao pedir uma bebida gelada o seu nome vem escrito no copo. Quer algo mais personalizado que isso? Mas essas experiências não são apenas para indústrias de consumo, as empresas consistem em pessoas, e os ambientes business-to-business também apresentam estágios para essas experiências.
Aqui na Muta não é diferente, sempre ressaltamos a experiência de marca como a mentalidade de negócio que gera autenticidade no mercado.